No voto que abriu a fase decisiva do julgamento, Alexandre de Moraes foi categórico ao afirmar que não restam dúvidas sobre a existência de uma tentativa de golpe de Estado. O ministro ressaltou que as investigações reuniram provas consistentes de um plano estruturado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, envolvendo a elaboração da chamada minuta golpista, pressão sobre comandantes militares e a mobilização de acampamentos em frente a quartéis.
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Moraes frisou que os atos de 8 de janeiro de 2023 não foram isolados, mas parte final de um processo planejado e coordenado por diferentes núcleos da organização criminosa. Ao reconhecer a gravidade dos fatos, o relator destacou que o objetivo central era abolir o Estado Democrático de Direito e manter Jair Bolsonaro e seus aliados no poder por meios ilegais, configurando, segundo ele, a mais grave ameaça institucional desde a redemocratização.
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