O secretário do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos no governo Trump, Scott Bessent, confirmou, nesta segunda-feira (22), em comunicado oficial, que as sanções aplicadas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e sua família, foram motivadas pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O governo dos EUA incluiu hoje a advogada e esposa de Moraes, Viviane de Moraes, e o escritório de advocacia dela, o Instituto Lex, na lista de pessoas punidas com a Lei Magnitsky, que promove restrições financeiras a supostos violadores de direitos humanos.
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“A decisão de Moraes na condenação injusta do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro demonstrou sua crescente disposição em participar de perseguição política. A ação de hoje se concentra naqueles que fornecem uma rede de apoio financeiro a Moraes”, alega Bessent no texto.
Segundo ele, o ministro estaria usando “seu cargo para autorizar prisões preventivas arbitrárias e suprimir a liberdade de expressão no Brasil”. De acordo com o secretário estadunidense, “Alexandre de Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.
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