Quem conhece Zeca Pagodinho sabe que generosidade é parte do seu estilo de vida — e agora essa marca virou um projeto que está mudando realidades.
Em julho deste ano, o cantor cedeu um terreno de 8 mil metros quadrados, em Xerém, Duque de Caxias (RJ), para a criação de uma horta comunitária agroecológica, voltada à produção de alimentos e à capacitação de moradores da região.
A ideia nasceu do filho, Luiz Carlos da Silva, e rapidamente ganhou força com o apoio do Instituto Zeca Pagodinho, da Embrapa, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do projeto Cidade Sem Fome.
O espaço, antes ocupado por pastagens, agora abriga hortaliças, legumes e frutas que abastecem famílias, cozinhas solidárias e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da prefeitura local.
Desde o início do cultivo, mais de uma tonelada de alimentos já foi colhida. Quando estiver em plena produção, a estimativa é que a horta possa render até 40 toneladas por ano, beneficiando diretamente moradores em situação de vulnerabilidade.
Além da doação de alimentos, cerca de 30 alunos participam de cursos de agricultura sustentável, aprendendo a transformar seus próprios quintais em áreas produtivas.
Zeca fala sobre o projeto com o mesmo tom de simplicidade que o consagrou:
A vida tem que ser dividida. O que eu ganhei, quero repartir
afirmou.
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Se a vida me levou até aqui, era pra plantar coisa boa. Enquanto eu estiver por aqui, ninguém passa fome
completou, entre risos.
A ação integra a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e reforça o compromisso de Zeca com a solidariedade e o meio ambiente.
Para o ministro Paulo Teixeira, o projeto é exemplo do que o país precisa:
Alimentar é um verbo que o Brasil precisa conjugar. E começa aqui, com o Instituto Zeca Pagodinho.
*Com informações do portal g1 e do Instituto Perseu Abramo.
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