A Justiça da Itália rejeitou, nesta quarta-feira (27), novo pedido da defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para deixar a prisão. O tribunal de apelação em Roma ainda vai analisar o mérito do pedido, mas até lá a parlamentar, que foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão pelo Supremo pela invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), seguirá detida.
A defesa de Zambelli alega não haver razão para que ela fique presa preventivamente enquanto aguarda o julgamento sobre a extradição pedida pelo Brasil. O advogado da parlamentar afirma ainda que a deputada tem problemas de saúde, motivo pelo qual precisaria ser solta.
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A parlamentar está presa desde 29 de julho, depois de ter seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol. A deputada tem um mandado de prisão preventiva em aberto no Brasil.
Nova condenação
Na semana passada, a deputada foi condenada mais uma vez pelo Supremo, numa outra ação relativa ao episódio em que ela perseguiu de arma em punho um homem pelas ruas de São Paulo. Nesse caso, a sentença foi de cinco anos e três meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Ainda cabe recurso.
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