O ataque de Israel contra embarcações que integravam uma flotilha com destino à Faixa de Gaza gerou forte reação em diferentes partes do mundo. Cerca de vinte barcos foram interceptados e levados a portos israelenses, e os ativistas a bordo permanecem detidos, o que desencadeou uma onda de manifestações globais.
Na Europa, milhares de pessoas foram às ruas em cidades como Roma, Atenas, Barcelona e Genebra. Na Itália, sindicatos chegaram a convocar uma greve geral contra o que chamaram de “ataque a navios civis”. Em Gênova, manifestantes bloquearam acessos da cidade em solidariedade aos cidadãos italianos que estavam na flotilha.
Na América Latina, protestos se espalharam por México, Colômbia, Argentina, Chile, Bolívia, Venezuela e Uruguai. Em Bogotá, centenas bloquearam ruas e o governo de Gustavo Petro elevou o tom: ordenou a saída da delegação diplomática israelense e anunciou o rompimento do acordo de livre comércio com o país. Outros governos latino-americanos também condenaram a operação, classificando-a como “violência inaceitável” ou até mesmo “ato de pirataria”.
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Na Ásia, a Malásia criticou duramente a detenção de doze de seus cidadãos e acusou Israel de agir com intimidação e coerção. Já a Turquia denunciou o episódio como um “ato terrorista”.
Enquanto isso, novas mobilizações estão sendo convocadas para os próximos dias em diferentes países, mantendo a pressão internacional pela libertação dos ativistas. Ainda paira a incerteza sobre o destino da flotilha, batizada de Sumud, que tinha como objetivo levar ajuda humanitária a Gaza.
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