O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que pretende incluir o Egito em um conselho para governar Gaza no período pós-guerra e agradeceu ao ditador Al-Sisi pelo papel “muito importante” no cessar-fogo. O ditador egípcio, por sua vez, elogiou Trump: “Sempre estive muito confiante de que o senhor, apenas o senhor, seria capaz de alcançar essa conquista e encerrar a guerra”., reúne-se nesta segunda-feira (13) com líderes europeus e árabes em Sharm el-Sheikh, no Egito, para discutir o acordo de paz na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, aceitou o convite, mas não comparecerá pessoalmente.
A cúpula ocorre no mesmo dia em que foram concretizados dois pontos centrais do acordo: a libertação de 20 reféns mantidos pelo Hamas e a soltura de quase 2.000 palestinos presos por Israel.
A cúpula receberá líderes como o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o secretário geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni
O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas participa como parte dos esforços regionais para incluir representantes palestinos na estabilização de Gaza.
Contexto do acordo
O acordo de paz segue um plano de 20 pontos proposto por Trump, com mediação do Catar e Turquia. A cúpula discutirá as próximas fases do processo, incluindo:
- A estrutura de governança para Gaza no pós-guerra
- Mecanismos de reconstrução do território
- Garantias de segurança para israelenses e palestinos
