Uma menina de apenas 10 anos faleceu neste domingo (7) após ser vítima de agressões dentro de uma escola municipal em Belém do São Francisco, no sertão de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, Alícia Valentina teria sido atacada por um grupo de colegas na Escola Municipal Tia Zita na última quinta-feira (4).
De acordo com informações apuradas, a criança teria sido empurrada durante a confusão, sofrendo queda e batendo a cabeça no chão. Funcionários da unidade escolar acionaram socorro imediato e a levaram ao hospital do município. Apesar do atendimento inicial, Alícia foi liberada, mas voltou a apresentar sangramentos, desta vez pelo ouvido, e precisou retornar à unidade de saúde.
Após o terceiro atendimento, a situação se agravou: a menina começou a vomitar sangue, o que motivou sua transferência urgente para o hospital regional de Salgueiro, localizado a cerca de uma hora de Belém do São Francisco. Diante da gravidade dos ferimentos, Alícia foi encaminhada em seguida para o Hospital da Restauração, em Recife, referência em traumatologia no estado.
Segundo relatos médicos, a criança já chegou à capital em estado crítico e, infelizmente, não resistiu. A equipe constatou morte cerebral decorrente das lesões sofridas.
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A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, esclarecer as circunstâncias da agressão, identificar os responsáveis e confirmar a causa da morte. Até o momento, as autoridades locais e estaduais estão em contato com a família e acompanhando o caso de perto.
A prefeitura de Belém do São Francisco declarou que o caso está sob investigação e que tomará todas as providências necessárias de maneira responsável e transparente. As secretarias de Segurança Pública e de Saúde de Pernambuco foram contatadas para se posicionarem, mas ainda não emitiram resposta.
O caso chocou a população local e reacende o debate sobre a segurança e a proteção de crianças nas escolas, além da necessidade de acompanhamento psicológico e medidas preventivas contra a violência entre alunos. Especialistas reforçam que episódios assim exigem atenção imediata e protocolos claros para evitar tragédias semelhantes.
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