Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, apontado pela cúpula da Segurança Pública de São Paulo como o executor do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, foi morto em um confronto com a polícia na manhã desta terça-feira (30) no Paraná. A informação foi confirmada em conjunto pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e pelo atual delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.
De acordo com as autoridades, as provas contra Umberto eram contundentes. Suas impressões digitais foram encontradas em um imóvel em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, que era utilizado como base de apoio pela organização criminosa suspeita do assassinato. O proprietário do local confirmou à polícia a participação ativa de Umberto nos esquemas do grupo.
Além disso, o rastreamento de seu celular colocou-o no local e no horário exatos do crime contra Ruy Fontes, selando sua identificação como o suposto atirador. Por esses motivos, ele integrava o grupo de oito indivíduos já identificados pela Força-Tarefa montada pelos órgãos de segurança para investigar o caso. Até o momento, quatro suspeitos conectados ao crime já haviam sido presos preventivamente.
A Perseguição e o Confronto Final
Segundo o delegado-geral Artur Dian, Umberto era alvo de um mandado de prisão e havia fugido para o Paraná na tentativa de escapar da ação policial. A operação para capturá-lo foi deflagrada no último sábado, quando uma equipe formada por policiais de diversas delegacias de São Paulo deslocou-se até o estado vizinho.
Na ação de abordagem para cumprir o mandado, o suspeito teria reagido de forma violenta, iniciando um tiroteio com os policiais paulistas, que contavam com apoio logístico e operacional da Polícia Civil do Paraná. No duelo de tiros, Umberto Alberto Gomes foi baleado e morreu no local. De acordo com Derrite e Dian, nenhum dos policiais envolvidos na operação ficou ferido.
A morte do principal suspeito representa a falta de inteligência da polícia em manter vivo suspeitos dos quais poderia se extrair informações para ajudar a desmantelar operações do PCC, mas parece que a eliminação física segue sendo um parâmetro das polícias brasileiras, ainda que traga pouco resultado.
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