O PP e o União Brasil decidiram nesta terça-feira (02) deixar o governo Lula, mas querem manter parte dos cargos que ocupam no Executivo Federal. Pela decisão, sairiam de seus postos os deputados federais licenciados e ministros do Esporte, André Fufuca (PP-MA); e do Turismo, Celso Sabino (União-PA).
Já os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e das Comunicações, Frederico Siqueira Filho – ambos indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), permaneceriam nos cargos, assim como o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, apadrinhado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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A saída dos dois partidos da base governista teria sido impulsionada pelas declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião ministerial na semana passada. Na ocasião, Lula cobrou dos ministros das duas legendas, apoio às pautas do governo no Congresso.
Por trás da movimentação de PP e União – que recentemente aprovaram a formação da federação “União Progressista – também estão as articulações para as eleições presidenciais de 2026. As siglas pretendem apoiar a pré-candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Repub). O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, sonha em ser candidato a vice na chapa de Tarcísio.
Além de deixar o governo, as legendas decidiram também apoiar um projeto de anistia para livrar Jair Bolsonaro (PL-RJ) da condenação pela tentativa de golpe de Estado.
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