Foi preso em Pernambuco, nesta segunda-feira (25), um homem acusado de ameaçar o influenciador Felca. A operação interestadual da Polícia Civil de São Paulo ocorreu após decisão judicial emitida em caráter de urgência, que autorizou, de forma ágil, a quebra de sigilo de um e-mail usado para enviar as intimidações.
Segundo as autoridades, o suspeito, identificado como Cayo Lucas, também comercializava material infantil nas redes sociais. Ele foi localizado em Olinda, acompanhado de outra pessoa — ambos foram detidos — e, no momento da prisão, seu computador estava conectado à plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco.
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A investigação foi rápida e assertiva, resultado da atuação integrada de diferentes órgãos. Felca recebeu as ameaças em 16 de agosto e, já no dia seguinte, a Justiça de São Paulo determinou que o Google fornecesse dados de acesso do e-mail usado para as intimidações, sob pena de multa diária. A pressão pública foi determinante para essa celeridade incomum, não observada em outros casos de ameaça ou de exploração infantil.
O episódio evidencia um ponto central no debate sobre a regulação das big techs: a necessidade de respostas imediatas das plataformas digitais, fundamentais para acelerar investigações e impedir que criminosos se aproveitem da morosidade burocrática.
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