A Polícia Federal deflagrou, na quinta-feira (09), uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS.
Estima-se que os prejuízos somem R$6,3 bilhões, envolvendo empresários, servidores públicos e operadores ligados a redes políticas da extrema direita.
Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), foram cumpridos 66 mandados de busca e apreensão em oito estados e no Distrito Federal, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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A ofensiva resultou na apreensão de veículos de luxo, armas, computadores e dinheiro em espécie, além do bloqueio de contas vinculadas a investigados.
As apurações revelam a prática de crimes como estelionato contra idosos, corrupção ativa, peculato, inserção de dados falsos em sistemas oficiais e lavagem de capitais.
Considerada uma das maiores operações contra fraudes previdenciárias no país, a investigação já produziu consequências de peso: a queda do então presidente do INSS, Alessandro Steffanuto, e a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, apontado como um dos principais operadores do esquema.
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