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Padilha ironiza sanções de Trump: “não tenho intenção de ir para a Disney”

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: Mais Médicos vai continuar. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ironizou, nesta terça-feira (19), as sanções impostas pelo governo Trump à sua família sob a justificativa de punir autoridades brasileiras quem atuaram no programa “Mais Médicos”.

As declarações foram dadas em resposta a questionamento sobre se ele pretende comparecer à conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), agendadas para setembro, em Nova York (EUA).

A esposa e a filha de 10 anos de idade do ministro tiveram os vistos de entrada nos Estados Unidos cancelados pelo governo estadunidense, em 15 de agosto. O visto do ministro não foi revogado porque está vencido desde 2024.

Citando o escritor nordestino Ariano Suassuna (1927-2024), Padilha brincou com as atitudes do governo dos EUA.

Tem gente que acha que o mundo se divide em quem foi à Disney, e quem quer ir para Disney, ou quem não foi para Disney. Eu não tenho intenção nenhuma de ir para Disney

comentou.

Eu não tenho uma decisão ainda se vou comparecer tanto à Assembleia Geral da ONU quanto à Assembleia Geral da Opas, por conta dos compromissos locais (no Brasil). Não tenho a decisão ainda se vou poder participar ou não

explicou.

Respaldo da ONU

O ministro da Saúde disse que, caso venha a participar de eventos em solo norte-americano, teria o respaldo de um acordo internacional que impede que o país sede de escritórios de organismos da ONU não autorize o acesso de autoridades participantes aos eventos da organização.

Se eu tiver a decisão de ir, tem o acordo de sede. Para sediar um organismo da ONU, e a Opas faz parte do sistema ONU, tem que cumprir regras do acordo de sede. Uma delas é garantir o acesso das autoridades que estão convidadas e que participam das atividades

lembrou.

Família

O ministro comentou que a família tinha os vistos para poder visitar parentes naquele país: o irmão de Padilha, a sobrinha com idade próxima à da filha, e a madrasta. Eles moram nos Estados Unidos e são cidadãos norte-americanos.

A gente vai se encontrar em outros lugares. Já superamos essa ação, esse ato de covardia. Vamos tocando a vida

completou.
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