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Oposição tenta forçar votação de anistia, mas recebe “não” de Motta

Zucco (PL-RS): deputado alega "compromisso" para pautar anisitia, mas Motta nega. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Diante do início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de estado, a oposição deflagrou nesta terça-feira (02), uma operação em duas frentes para tentar forçar a inclusão na pauta no Congresso, de uma anistia para salvar o ex-presidente da cadeia.

De um lado, o governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, Tarcísio de Freitas (Repub), procurou o presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta (Repub-PB) para tentar convencê-lo a colocar a proposta em votação. Do outro, a bancada oposicionista na Casa também anunciou a intenção de levar o assunto a Motta na reunião de líderes que deve acontecer nesta terça-feira.

Interlocutores do presidente da Câmara, porém, afirmam que o deputado avisou Tarcísio não haver maioria para votar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” como querem os bolsonaristas. A mesma posição deve ser manifestada por Motta na reunião de lideranças da Casa.

A conversa entre Tarcísio e o parlamentar ocorreu por ligação telefônica, e teve como intermediador o deputado e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP). No diálogo, Motta teria deixado claro que um projeto que beneficiaria Bolsonaro dificilmente teria condições de ser aprovado neste momento.

A movimentação do governador paulista foi motivada pelas críticas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para quem Tarcísio estaria fazendo “corpo mole” na defesa do ex-presidente.

Pela manhã, quando o julgamento do ex-presidente já havia começado, o líder da bancada oposicionista na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), dava entrevista falando sobre o assunto.

Temos o entendimento que a anistia deva ser a pauta imediata a ser colocada em plenário, na medida em que temos a maioria do Congresso, dos líderes que querem essa pauta

alegou.

Disse ainda que existe um “compromisso” de Motta para incluir o tema na pauta de votação, o que o presidente da Câmara nega.

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