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“O Brasil Que Não Houve – As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” ganha trailer com narração de Gregório Duvivier

“O Brasil Que Não Houve - As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” ganha trailer com narração de Gregorio Duvivier

Com primeira exibição marcada para 5 de outubro na mostra Première Brasil do Festival do Rio, o documentário-comédia “O Brasil Que Não Houve – As Aventuras do Barão de Itararé no Reino de Getúlio Vargas” acaba de ganhar trailer . Com narração de Gregório Duvivier, o filme conta a história de Apparício Torelly, dono do pseudônimo Barão de Itararé, o grande nome do “jornalismo mentira, humorismo verdade”. O roteiro e direção são assinados por Renato Terra e Arnaldo Branco e a produção é da Inquietude. Depois da passagem pelo Festival, a produção chega às telas do Canal Curta! no fim do mês, dia 24 de outubro. 

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo” foi uma das icônicas frases que marcaram o repertório do Barão de Itararé. Mas ela não se aplica a este filme. Ousado em sua forma, o documentário narra os feitos de Torelly, jornalista e escritor que comandava o jornal “A Manha”, publicação que satirizava a imprensa, os políticos e a sociedade em geral durante a “Era Vargas”. “Foi fundamental trazer o espírito bem humorado do Barão de Itararé para contar essa história. A trajetória do Barão e seus confrontos com o governo de Getúlio Vargas são contados pela lente do humor”, explica Renato Terra, que já dirigiu “Narciso em Férias”, “Uma Noite em 67”, “O Canto Livre de Nara Leão” e tem uma coluna semanal de humor na Folha de S.Paulo.

 

O jornalístico criado por Torelly em 1926 pode ser considerado precursor de outros títulos como “O Pasquim”, o humorístico “Casseta & Planeta” e a página “Sensacionalista”. Antes disso, o jornalista assinou uma coluna no jornal “A Manhã”, a convite de Mário Rodrigues. Com olhar atento e humor afiado, confrontou o governo e cunhou diversas expressões muito conhecidas até hoje:  “O Barão é de uma época em que os humoristas eram cancelados de verdade. Somando todas sua passagens pela cadeia, ficou mais de dois anos preso por contar piadas e nem podia botar culpa no politicamente correto”, diz Arnaldo Branco, que assina seu primeiro documentário se não contarmos as sete temporadas em que ajudou a escrever o jornalístico de humor (ou humorístico de jornal) Greg News.

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Aquiles Marchel Argolo

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