O governo federal anunciou na sexta-feira (10) um novo modelo de crédito imobiliário que busca ampliar o acesso à casa própria para a classe média. O foco são famílias com renda acima de R$12 mil mensais, que não se enquadram no Minha Casa Minha Vida (MCMV). A meta é liberar R$111 bilhões em financiamentos já no primeiro ano.
O teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) subiu de R$1,5 milhão para R$2,25 milhões. A Caixa também voltou a financiar até 80% do valor dos imóveis, após a queda para 70% em 2024. As taxas seguem limitadas a 12% ao ano, abaixo da Selic. O governo projeta financiar 80 mil novas moradias até 2026, com transição completa do modelo em 2027.
Na quinta-feira (09), o Planalto já havia lançado uma linha de crédito para reformas residenciais. O programa atende famílias de baixa renda, com empréstimos entre R$5 mil e R$30 mil. O subsídio é de R$7,3 bilhões pelo Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab). Os recursos devem alcançar bilhões até 2026, mas o valor total ainda não foi fechado.
- Governo Lula sanciona programa que deve beneficiar 115 milhões de brasileiros
- Governo Federal cria comitê contra crise do metanol após mortes e 217 casos suspeitos
- Redução da jornada e tarifa zero: próximas apostas do governo Lula
Segundo Lula, os dois anúncios formam um mesmo pacote habitacional.
Esse programa foi feito para garantir dignidade. Para quem ainda busca a casa própria e para quem precisa reformar ou ampliar a que já tem
disse o presidente.
A estratégia combina crédito robusto para a classe média com subsídios a reformas populares. O governo aposta que o conjunto vai estimular a construção civil, gerar empregos e reduzir desigualdades habitacionais.
Bookmark