Apesar do jogo de cena dos últimos dias, nem Tarcísio de Freitas (Repub-SP), nem o Centrão querem a aprovação de uma anistia que anule a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL-SP) e o libere para ser candidato em 2026. Tarcísio e o Centrão pretendem ter os votos bolsonaristas para a candidatura do próprio governador de São Paulo ao Planalto. Uma anistia que recolocasse o ex-presidente na disputa eleitoral só atrapalharia esse projeto.
O presidente CCJ do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), nega ´pautar “anistia ampla, geral e irrestrita”
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Projeto da anistia defende impunidade para Bolsonaro, Eduardo e, até mesmo, golpistas do futuro
Diante desse cenário, a proposta apresentada na quinta-feira (05) pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que prevê uma anistia não só para salvar Bolsonaro da cadeia, como para permitir que ele se candidate no ano que vem, não deve avançar.
A tendência é que prevaleça a proposta do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que sequer prevê anistia, pois mantém a responsabilização pelos crimes praticados pelos golpistas, estabelecendo somente a redução de penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
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