Alex Leandro Bispo dos Santos, preso na última terça-feira (09) sob suspeita de ter atirado a mulher do 10º andar de um prédio em São Paulo, recebeu R$ 12 milhões de uma ONG presidida pela produtora executiva do filme “Dark Horse”, que vai contar a história de Jair Bolsonaro.
Alex é sócio da empresa Favela Conectada, subcontratada pelo Instituto Conhecer Brasil (ICB) para instalar e manter pontos de Wi-Fi gratuito em áreas de baixa renda em São Paulo, como parte de um contrato de R$ 108 milhões com a prefeitura comandada pelo bolsonarista Ricardo Nunes (MDB).
- Quem diria, né? Produtora de filme sobre Bolsonaro tem contrato de R$ 108 milhões com prefeitura de SP
- Equipe de Beyoncé aciona Justiça contra filme sobre Bolsonaro
- Bolsonaristas ficam chocados ao descobrir que Oktoberfest de SC recebe dinheiro da Lei Roaunet
Sua empresa recebeu R$ 12 milhões por serviços de manutenção, incluindo pagamentos antecipados por períodos em que os pontos ainda não existiam (por exemplo, para 218 pontos instalados apenas no final de abril de 2025, mas pagos desde julho de 2024).
O ICB é presidido por Karina Pereira da Gama, que também é sócia da produtora Go Up e produtora executiva do filme sobre Bolsonaro.
Feminicídio
Alex foi preso preventivamente sob a acusação de assassinar a esposa, Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, que “caiu” do 10º andar do prédio onde moravam em São Paulo, no final de novembro, após uma discussão. O suspeito foi flagrado em imagens de segurança tentando, momentos antes, convencer a vítima a retornar ao apartamento, após agredi-la.
As câmeras de segurança registraram ele agredindo a vítima com um soco no estacionamento e confronto no elevador momentos antes da queda fatal. Alex já havia sido preso em 2012 pelo sequestro de um sobrinho do ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Bookmark