O presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Repub-PB), rebateu nesta quinta-feira (25), declarações do deputado Paulinho da Força (SD-SP), segundo as quais a votação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais dependeria da inclusão na pauta da proposta de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais condenados pela tentativa de golpe de estado.
Relator alegou que sem anistia, não haveria como votar IR
Relator da proposta de anistia, Paulinho da Força alegou ontem que se o projeto para livrar Bolsonaro e outros golpistas não fosse colocado em votação, também não haveria como votar a isenção do IR, prevista para a próxima quarta-feira (01). A declaração foi dada após reunião com a bancada do PT, que rejeitou qualquer possibilidade de aceitar anistia ou redução de penas dos condenados pela trama golpista.
Presidente da Câmara garante votação da isenção na quarta
“Não há vinculação da matéria do Imposto de Renda com qualquer outra. Essa associação foi feita de maneira incorreta”, garantiu Motta, apontando que há consenso na Câmara que o projeto do Imposto de Renda está “maduro” para ir ao plenário “Já anunciamos a pauta para a próxima quarta-feira, independemente de qualquer outra matéria”, assegurou.
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