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Moraes diz que não cederá a coação “covarde” de “traidores da pátria”

De acordo com o ministro, os responsáveis pelas ameaças têm produzido provas flagrantes de “traição do Brasil”, interferência de Justiça, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Ministro comparou a atuação dos conspiradores com a de “milícias criminosas”

Em sua primeira manifestação pública desde as sanções anunciadas contra ele e o Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sob articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira (1), que não cederá a coações de “traidores da pátria”, e garantiu que eles terão seus crimes julgados pela Corte. Sem citar diretamente o filho de Jair Bolsonaro, Moraes comparou a atuação dele a de “milícias criminosas”.

Em uma atitude costumeiramente afeta a milicianos do submundo do crime que atacam as autoridades e atacam os familiares das autoridades, essas condutas de organização criminosa caracterizam claros e expressos atos executórios de traição ao Brasil e flagrantes confissões da prática dos atos infratores

afirmou o magistrado, durante a abertura dos trabalhos do Judiciário.

Estamos vendo diversas condutas dolosas e recorrentes de uma verdadeira organização criminosa que, nunca vista antes na história do País, age de maneira covarde e traiçoeira para submetê-lo a este Supremo Tribunal Federal ao crivo de um Estado estrangeiro

disse Moraes.

Agem, repito, de maneira covarde e traiçoeira. Covarde porque esses brasileiros, pseudo patriotas, encontram-se foragidos e escondidos fora do território nacional. Não houve coragem de permanência no país e atuamos por meio de atos hostis

apontou. 

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De acordo com o ministro, os responsáveis pelas ameaças têm produzido provas flagrantes de “traição do Brasil”, interferência de Justiça, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional. Moraes garantiu que as ações que apuram a responsabilidade de Jair Bolsonaro na tentativa de golpe, e o inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro na imposição de sanções contra o Brasil não vão parar.

Enganam-se essa organização miliciana e aqueles brasileiros escondidos e foragidos fora do território nacional em esperar fraqueza institucional ou debilidade democrática

assegurou.
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