O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estipulou nesta quinta-feira (02) cinco dias de prazo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre os pedidos de prisão preventiva contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar foi denunciado pela PGR por coação no curso do processo.
A denúncia trata da atuação do deputado junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros da Corte.
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Os pedidos foram apresentados pelos deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Perone (PSOL-RJ), que também requereram o bloqueio de pagamentos de salários e verba indenizatória de Eduardo na Câmara Federal.
Na denúncia apresentada ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse que Eduardo, que vive nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, vem atuando para promover “graves sanções” contra o Brasil na tentativa de paralisar o processo no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a trama golpista para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022.