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Mestres quilombolas e artistas contemporâneos se unem em exposição imersiva em São Paulo

Exposição celebra a resistência, a memória e a inovação dos povos quilombolas. (Foto: Divulgação)

De 29 de agosto a 28 de setembro de 2025, a Casa Mário de Andrade, em São Paulo, recebe a exposição “Assento o futuro em preta luminância”. A mostra encerra o ciclo do projeto Lab Quilombola, celebrando a fusão entre arte contemporânea, tecnologia e saberes ancestrais afro-brasileiros.

Fazem parte dessa mostra os artistas: Negalê Jones (RJ), Chris Tigra (MG), Felipe Nunes (RJ) e Guilherme Vieira (SP) e suas obras apresenta resultados das residências artísticas realizadas em 2024 em três comunidades quilombolas do estado de São Paulo – Quilombo da Fazenda e Quilombo da Caçandoca, ambos em Ubatuba, e Quilombo do Cafundó e Caxambú, em Salto de Pirapora.

Cada trabalho reflete um diálogo profundo entre a ancestralidade, a arte contemporânea e o afrofuturismo, trazendo à tona narrativas que celebram a resistência, a memória e a inovação dos povos quilombolas. Elas foram co-criadas por meio dos intercâmbios com as mestras dessas comunidades quilombolas.

Uma característica muito especial que dá intensidade e força ao LabQuilombola é justamente a realização da residência-hacklab nos Quilombos, territórios que, desde sua gênese, têm como característica a resistência, luta, salvaguarda e difusão de uma consciência afrodiaspórica

pontua André Anastácio, diretor geral do projeto.

Segundo ele, esse contexto, potencializou o encontro geracional entre mestras quilombolas, artistas contemporâneos e da cultura digital, que juntos mobilizaram afetos, compartilharam diversos saberes e desenvolveram, neste laboratório ancestral a céu aberto, experimentos-caminhos-obras com perspectivas afrocentradas de futuro.

O público poderá experienciar instalações interativas que combinam técnicas tradicionais quilombolas com linguagens digitais, além de assistir à série documental em três episódios que registrou todo o processo criativo entre artistas contemporâneos e mestres das comunidades

compartilha Anastácio.

Entre as obras expostas, destacam-se trabalhos que exploram a memória, o território e a identidade negra através de projeções digitais, sons experimentais e materiais tradicionais como a fibra de taboa e tintas botânicas.

A exposição é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Poiesis e Casa Mário de Andrade. O projeto é uma iniciativa da Maranha, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e Promac – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais de São Paulo, com patrocínio da Meta e Falconi.

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Redação BFC

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