O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu neste sábado (4) uma liminar que determinou a libertação do médico Iram de Almeida Saraiva Júnior, de 38 anos, preso na última quarta-feira (1º). Ele é suspeito de ter cometido abuso sexual contra uma criança de 3 anos.
A decisão foi assinada pela desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, que destacou a ausência de provas concretas do crime e a falta de indícios suficientes de autoria até o momento. Iram, que já atuou como deputado estadual em Goiás e vereador em Goiânia, foi detido em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e trabalhava como médico em Niterói, Região Metropolitana.
A prisão preventiva havia sido solicitada pelo Ministério Público do Rio após seis meses de investigação, que incluiu entrevistas com a criança e a coleta de evidências, como o celular do médico.
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Em nota, a defesa de Iram afirmou que ele é alvo de uma “grave acusação falsa” e comemorou a decisão judicial, considerando-a uma “vitória dos princípios constitucionais da presunção de inocência e da dignidade humana”. Os advogados reforçaram a confiança de que a inocência do médico será reconhecida ao fim do processo.
Além da investigação por suposto abuso, Iram também é alvo de inquérito por injúria e perseguição contra a ex-esposa. O caso, conduzido inicialmente pela 16ª DP (Barra da Tijuca), foi encaminhado ao Ministério Público, que solicitou novas diligências antes de dar sequência às apurações.
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