Epstein foi considerado culpado, em 2019, pelo crime de exploração de menores
A Justiça dos Estados Unidos, comandada por Donald Trump, decidiu não tornar públicos os depoimentos colhidos na investigação contra o empresário Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores.
A decisão surpreendeu pela rapidez, especialmente após Trump — pressionado por apoiadores e setores do Partido Republicano — ter solicitado, na semana passada, que o tribunal divulgasse as transcrições dos depoimentos prestados ao grande júri.
Ao rejeitar o pedido, a juíza responsável pelo caso argumentou que a legislação estadunidense não permite que o conteúdo de audiências com júri seja divulgado apenas com base no interesse público.
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Os documentos e arquivos em vídeo teriam “centenas de outros nomes” que participariam dos esquemas promovidos pelo criminoso, entre eles Donald Trump, amigo íntimo de Epstein e “figurinha carimbada” em suas festas.
De acordo com investigações, Epstein abusou de menores ou recrutou garotas para atos sexuais durante décadas. Em 2008, após um polêmico acordo, ele se declarou culpado do crime de exploração de menores, sendo condenado a apenas 13 meses de prisão.
Já em fevereiro de 2019, um juiz distrital da Flórida alegou que o acordo era ilegal, mandando o bilionário pra cadeia em julho. Ele foi preso por abuso de menores e por operar uma rede de exploração sexual. Coincidentemente, em agosto de 2019, Epstein foi encontrado morto na prisão.
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