Após interceptar e deter cidadãos de diversos países em pleno mar internacional, Israel determinou a deportação dos ativistas da Flotilha Global Sumud — entre eles, pelo menos 15 brasileiros.
Segundo o governo israelense, todos estão “seguros e em boa saúde”. Para organizações internacionais, porém, a operação equivale a sequestro de civis em barcos carregados de alimentos, remédios e suprimentos para Gaza.
Denunciada como pirataria, a ação expôs a fragilidade de governos do mundo inteiro diante das violações de Tel Aviv. O Itamaraty, que confirmou a identidade dos brasileiros detidos, limitou-se a afirmar que acompanha “com preocupação” as condições de deportação, enquanto familiares reclamam da falta de informações diretas sobre o paradeiro dos ativistas.
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A Anistia Internacional classificou o episódio como “violação flagrante do direito internacional humanitário e da liberdade de navegação”, alertando para o risco de maus-tratos sob custódia.
Já os organizadores acusaram Israel de sequestro em alto-mar, lembrando que a interceptação ocorreu fora de sua jurisdição e tinha como alvo civis em missão humanitária.
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