Com um cargo de secretário, o deputado federal conseguiria estender sua estada nos EUA sem ser cassado
Em vias de ser cassado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados articulam mais uma manobra política que desafia o Supremo Tribunal Federal (STF) e provoca perplexidade entre ministros. A ideia é endossada pelos governadores bolsonaristas Jorginho Mello (PSD-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ). Eles buscam blindar o mandato do conspirador, atribuindo-lhe uma secretaria no governo estadual. Na prática, o deputado poderia se licenciar novamente e voltaria a receber salário mensal, às custas do contribuinte brasileiro, mesmo sem trabalhar.
O subsídio mensal de Eduardo Bolsonaro pode variar entre R$ 29 e R$ 40 mil, dependendo do arranjo que o transformaria em funcionário do Rio de Janeiro ou de Santa Catarina, com os respectivos salários.
Enquanto Castro, de acordo com informações de bastidores, planeja a abertura de uma nova secretaria para favorecer Eduardo, Mello – que em janeiro exaltou a branquitude de uma cidade de SC – cogita oferecer ao filho de Jair Bolsonaro o cargo de secretário de Articulação Internacional, pasta já ocupada atualmente por outro bolsonarista.
Os gastos da nação com o “Zero Dois”, aliás, já ultrapassaram 700 mil reais em 2025, apesar do parlamentar que somado apenas 13 dias de trabalho. Somando-se salários, cotas parlamentares, verbas de gabinete e auxílios-moradia, estima-se uma média de quase 57 mil reais recebidos por dias trabalhados em 2025.
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