O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, votou nesta sexta-feira (22) a favor da soltura do ex-jogador de futebol Robinho. Condenado a nove anos de prisão na Itália por um estupro coletivo cometido em 2013, em uma boate de Milão, o ex-atleta cumpre pena desde março de 2024. Ele está na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, unidade prisional conhecida por abrigar detentos de grande repercussão.
O julgamento do recurso da defesa foi retomado após o pedido de vista do próprio Gilmar, que sucedeu os votos de Alexandre de Moraes e Luiz Fux. Relator do processo, Fux argumentou que os embargos de declaração apresentados não seriam o instrumento adequado para reabrir a discussão de um tema já decidido. Alexandre de Moraes acompanhou o relator, votando pela manutenção da prisão.
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Com o voto de Gilmar Mendes, o placar está em 2 a 1 pela manutenção da pena, mas o julgamento ainda não terminou. A análise será retomada na próxima semana com os votos de outros ministros do STF, e a expectativa é de que a conclusão ocorra ainda em agosto. Até lá, Robinho segue preso em Tremembé, aguardando o desfecho que poderá definir se permanecerá ou não atrás das grades.
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