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Extrema-direita instaura comissão para cassar vereadora do PSOL em Curitiba

Material exibido por Angela era um panfleto sobre redução de danos, muito comum em países desenvolvidos. (Foto: Diretoria de Comunicação Social/CMC/Divulgação)

Em mais um caso de perseguição contra políticos progressistas, a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, por 29 a 6 votos, a instauração de uma Comissão Processante que tem por objetivo cassar o mandato da vereadora Professora Angela (PSOL).

A vereadora é acusada de fazer “apologia ao uso de drogas ao distribuir material impresso durante audiência pública realizada no início de agosto no Legislativo”. Na verdade, o material exibido por Angela era um panfleto sobre redução de danos, muito comum em países desenvolvidos.

A denúncia, que pode resultar na cassação da vereadora, foi formalizada pelo corregedor Sidnei Toaldo (PRD). Ele concluiu que há indícios de violação do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Curitiba, com base em representações apresentadas pelos vereadores Da Costa (União) e Bruno Secco (PMB), e diante dos “indícios do fato e da conduta”, classificados como infração ético-disciplinar punível com suspensão ou cassação de mandato.

Após a instauração da Comissão, a vereadora destacou que a acusação contra seu mandato segue um padrão da extrema-direita, que busca “criminalizar mandatos combativos no Brasil inteiro” e reafirmou que a política de redução de danos é legítima.

Não tem nada de errado, nada de criminoso em redução de danos, muito pelo contrário, a redução de danos, ela salva vidas

disse a parlamentar, destacando que a prática é recomendada pela OMS, pela ONU e pelo Ministério da Saúde.
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