A embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou nesta quinta-feira (07), nas redes sociais, uma nota em que faz uma ameaça direta ao que chamam de “aliados” do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, relator do processo que apura a responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado deflagrada após sua derrota nas eleições de 2022.
Moraes e outros ministros do STF já foram alvo de sanções do governo Trump, como a revogação dos vistos de entrada nos EUA. O magistrado também foi enquadrado na Lei Magnistki, que aplica sanções financeiras por supostas violações dos direitos humanos.
O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump
alega a embaixada estadunidense.
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Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto
afirma o texto.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que articulou o tarifaço de Trump contra as exportações brasileiras, declarou esta semana que estaria buscando novas sanções contra ministros do STF. Ele também ameaçou os presidentes da Câmara Federal, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com sanções dos EUA.
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