Um número para ser celebrado: nos últimos dois anos, cerca de 14 milhões de brasileiros superaram a linha da pobreza, de acordo com dados atualizados do CadÚnico (Cadastro Único) — sistema que dá acesso a benefícios sociais do governo federal. O número expressivo é fruto da queda no desemprego, que atingiu o menor número da história, e do aumento da renda no país.
Vale destacar, antes que comecem as fake news, que a renda considerada na análise não inclui o valor recebido por meio do Bolsa Família, focando apenas no rendimento gerado diretamente pelos moradores dos lares brasileiros. Os dados foram divulgados em primeira mão pelo jornal O Globo.
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Segundo o levantamento, entre março de 2023 e agosto de 2025, o número de famílias em situação de pobreza caiu de 26 milhões para 19,5 milhões, uma redução de 25%. O números mostram ainda que o contingente de baixa renda caiu 20%, enquanto o grupo com renda acima de meio salário mínimo por integrante aumentou 67%.
No CadÚnico, as famílias são classificadas da seguinte forma:
- Pobreza: de R$ 0 a R$ 218;
- Baixa renda: entre R$ 218,01 e meio salário mínimo (R$ 759 em 2025);
- Renda acima de meio salário mínimo: não elegível para o Bolsa Família.
De acordo com dados da FGV Social, divulgados pelo O Globo, a renda real da metade mais pobre da população brasileira cresceu 19% nos dois anos até junho de 2025. No mesmo período, o rendimento dos 10% mais ricos avançou 11,6%.
Para completar, no primeiro semestre de 2025, 58% do saldo de vagas com carteira assinada foram ocupadas por beneficiários do Bolsa Família, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
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