Em junho de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, votou contra a anulação das ações da operação Lava Jato, incluindo a que havia condenado o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Fux foi voto vencido, quando o plenário do STF decidiu por maioria que os casos não deveriam terem sido julgados na 13 Vara da Justiça Federal de Curitiba, onde o processo foi comandado pelo então juiz Sérgio Moro.
Moro foi considerado juiz incompetente para julgar a causa, além de ser suspeito de parcialidade.
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As ações acabaram sendo anuladas por 8 votos a 3. Na época, Fux entendeu que não houve prejuízo para a defesa de Lula, o que teria eliminado a necessidade de julgamento da suspeita.
Fux considerou então que as gravações de conversas entre o então juiz e os procuradores federais revelados nas reportagens que ficaram conhecidas como “Vaza Jato” não poderiam ser utilizadas para fundamentar o pedido de suspeita, pois seriam provas ilícitas obtidas através de invasão de aparelhos telefônicos dos envolvidos.
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