Escondido nos Estados Unidos, o deputado federal busca formas para não perder o cargo
Responsável direto pelas sanções de Donald Trump contra o Brasil, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que não pretende renunciar ao mandato mesmo tendo se “autoexilado” nos Estados Unidos. Mas não se trata de um arroubo de coragem do filho de Jair Bolsonaro e sim de instinto de sobrevivência política.
É que se renunciar, o parlamentar ficaria inelegível até 2035 – o que acabaria com seu sonho de ser o candidato da extrema-direita à Presidência no ano que vem. Isso acontece porque a Lei da Ficha Limpa estabelece que políticos alvo de investigações que renunciam para escapar da cassação ficam sujeitos a oito anos de inelegibilidade após o final do mandato atual.
Já caso seja cassado por não comparecer às sessões, como provavelmente acontecerá, já que ele não pretende voltar dos EUA, Eduardo poderia concorrer novamente às eleições em 2026.
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