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Diretor do Festival de Veneza critica Bolsonaro e Milei por enfraquecimento do cinema latino

Evento ocorrerá entre 27 de agosto e 6 de setembro na Itália, contará com apenas um filme colombiano, um equatoriano, um mexicano e dois curtas argentinos — sem nenhuma produção brasileira na seleção oficial. (Foto: Reprodução/Instagram)

Alberto Barrera se pronunciou após críticas sobre a ausência de obras em língua não inglesa no festival

Em entrevista à revista Variety, Alberto Barbera, diretor artístico do prestigiado Festival de Veneza, atribuiu a escassa presença de filmes brasileiros e argentinos na edição deste ano às políticas culturais adotadas pelos governos de Jair Bolsonaro e Javier Milei. 

O evento, que ocorrerá entre 27 de agosto e 6 de setembro na Itália, contará com apenas um filme colombiano, um equatoriano, um mexicano e dois curtas argentinos — sem nenhuma produção brasileira na seleção oficial.  

O Brasil acabou de sair de quatro anos sob o governo Bolsonaro, que fez de tudo para destruir o cinema de autor. Já a Argentina está agora nas mãos de Milei, que parece empenhado em fazer o mesmo com sua cinematografia

declarou Barbera.

A afirmação surge em meio a críticas sobre a predominância de obras em língua inglesa no festival, embora o longa brasileiro “Ainda Estou Aqui” tenha conquistado o prêmio de Melhor Roteiro em 2024.  

Na última terça-feira (22), a organização divulgou a lista dos 21 filmes que concorrerão ao Leão de Ouro, incluindo trabalhos de diretores consagrados como Kathryn Bigelow (A House of Dynamite), Guillermo del Toro (Frankenstein), Yorgos Lanthimos (Bugonia), Jim Jarmusch (Father Mother Sister Brother) e Park Chan-wook (No Other Choice). Desse total, seis são dirigidos por mulheres.  

Apesar da ausência de produções brasileiras na competição, o festival terá a atriz Fernanda Torres — estrela de “Ainda Estou Aqui” — como integrante do júri, presidido pelo cineasta Alexander Payne.

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