Alice, uma jovem de 17 anos, descobriu que sua imagem havia sido usada sem autorização em uma conta deepfake no Instagram. O perfil, com 25 mil seguidores, alterava seu rosto para simular que ela tinha síndrome de Down e direcionava usuários para sites adultos.
Foi um choque perceber que ignoraram completamente minha idade e meus sentimentos
relatou à BBC.
Esse tipo de prática tem se tornado uma tendência preocupante. Criadores de conteúdo utilizam inteligência artificial para gerar influenciadores falsos, modificando rostos e corpos de mulheres reais sem consentimento. O objetivo é atrair seguidores e gerar lucro com conteúdo sexual.
Especialistas alertam que isso não só prejudica as vítimas diretas, mas também a comunidade com síndrome de Down, que é retratada de forma distorcida e exploratória.
Ativistas da comunidade com síndrome de Down nos Estados Unidos expressaram preocupação.
Estão lucrando com algo que não é real e que afeta nossa identidade
afirmou Audrey, produtora de podcast.
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Após denúncias, a Meta informou que a conta que usava a imagem de Alice foi removida. O OnlyFans, plataforma que hospeda conteúdo adulto, afirmou que realiza verificação rigorosa para impedir o uso de imagens sem consentimento.
***Com informações da ****BBC ****e do **portal g1
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