Acreditem, o voto impresso voltou a ser discutido pelo pior Congresso Nacional da história. Nesta quarta-feira (20), a realização de eleições com voto impresso foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
O tema, defendido pela extrema direita, foi incluído, pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), no projeto de lei do novo Código Eleitoral. Vale destacar que em outras duas oportunidades, em 2013 e 2020, o voto impresso foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Na votação, a CCJ, principal comissão do Senado, aprovou a pauta por 14 votos a 12. O texto estabelece que, após a confirmação dos votos de cada eleitor, a urna deverá imprimir o registro de cada voto. Na sequência, o papel com o voto será encaminhado, sem contato manual do eleitor, para uma urna lacrada.
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Agora, a reforma do Código Eleitoral será votada no plenário da Casa. Se for aprovada pelos senadores, ela ainda voltará à Câmara. Como o Senado aprovou mudanças no projeto de 2021, que tinha sido aprovado pelos deputados, ele precisa ser revisado.
Vale destacar que mudanças no Código Eleitoral só valem para a próxima eleição, em 2026, se forem aprovadas até 3 de outubro deste ano.
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