Menos de 2,5% da população brasileira enfrenta falta de acesso regular a alimentos
O Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome, conforme anúncio feito nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI)”, divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia, confirmou que menos de 2,5% da população brasileira enfrenta subnutrição ou falta de acesso regular a alimentos – patamar que define a exclusão da lista.
A conquista, alcançada em apenas dois anos, marca a segunda vez que o país deixa o Mapa da Fome sob um governo Lula. A primeira foi em 2014, após uma década de programas como “Fome Zero” e “Bolsa Família”.
Desta vez, a reversão do cenário crítico de 2022 – quando a fome atingia 33 milhões de brasileiros – veio com a retomada de políticas públicas combinadas a investimentos em agricultura familiar, geração de emprego e reforço a programas como o PNAE (Alimentação Escolar).
Sair do Mapa era o objetivo principal do presidente Lula ao assumir em 2023. Mostramos que, com trabalho duro e políticas robustas, é possível avançar rapidamente
afirmou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
- Tiro no pé: Brasil tem mais de 4 mil empresas estadunidenses operando no país
- 25 de Julho: da liderança de Tereza de Benguela à luta das mulheres negras e quilombolas
- Governo Lula recebe apoio de 40 países, entre eles China, Canadá e UE, em manifesto contra os EUA
Foram destacados três eixos que impulsionaram a mudança:
1. Recomposição de redes de proteção social, como a ampliação do Bolsa Família;
2. Apoio à agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos no prato do brasileiro;
3. Reativação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), extinto em 2019, pelo Governo Bolsonaro.
Bookmark