A nova roda-gigante de Maceió, instalada na orla da Pajuçara e inaugurada na última semana, virou assunto nas redes sociais por um detalhe curioso: a cabine de número 13 simplesmente não existe.
Entre as cabines 12 e 14, aparece o número “12B”, o que foi suficiente para gerar um debate acalorado entre apoiadores e críticos do prefeito João Henrique Caldas (PL), o JHC, e do vereador bolsonarista Leonardo Dias (PL), que comemorou a ausência do número em tom político.
A polêmica rapidamente tomou conta das redes. Para parte dos internautas, o caso é um gesto simbólico contra o PT, já que o 13 é o número que identifica o partido nas urnas.
Outros, no entanto, viram exagero e lembraram que a superstição em torno do número é comum em atrações pelo mundo, como a London Eye, que também não possui cabine 13, decisão associada à crença de que o número traz azar. E sim, essa é a versão oficial: evitar o incômodo de visitantes supersticiosos.
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Apesar da briga política nas redes, a roda-gigante surge como uma das principais apostas para fortalecer o turismo em Maceió. O projeto, desenvolvido em conjunto pela Prefeitura e pela empresa Interparques, recebeu um aporte de R$ 25 milhões.
Com 45 metros de altura, equivalente a um prédio de 13 andares, o equipamento tem capacidade para atender cerca de 1.300 visitantes por dia. A expectativa é que o novo atrativo ajude a movimentar cerca de R$ 2 milhões mensais na economia da capital alagoana.
Embora o investimento seja privado, parte da arrecadação, 5% do faturamento mensal, será destinada ao município.
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