Após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), em Brasília, nesta segunda-feira (29), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Repub), voltou a defender uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para o aliado e demais condenados pela trama golpista.
Questionado sobre a proposta do relator do tema na Câmara, deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), que descarta a anista ampla e defende uma redução de penas para os condenados de 8 de janeiro, chamada de “dosimetria”, Tarcísio afirmou que a ideia “não satisfaz” Bolsonaro.
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“Já coloquei a minha posição claramente. Defendo a anistia como fator de pacificação. Acredito na paz dialogada. Acredito que é um remédio que foi usado em outros momentos da nossa história”, alegou o governador, citando a anistia promovida em 1979, ainda durante o governo militarTarcísio disse que assim como o Congresso criou o “tipo penal” de abolição do Estado Democrático de Direito e outros crimes pelo qual o ex-presidente foi condenado, o mesmo Congresso pode rever essa lei.
“Acho que muitas pessoas que estão presas não sabiam exatamente o que estavam fazendo. Já cumpriram a pena. Já entenderam que toda a depredação é deplorável, condenável. O que aconteceu no 8 de janeiro é deplorável”, disse o governador, afirmando que não se trata de estimular “uma rescindência ou uma impunidade”.
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