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14 deputados podem ser suspensos por motim

Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas, os processos voltarão à Mesa para, então, irem ao Conselho de Ética. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

14 deputados federais podem ter o mandato suspenso por seis meses pela participação no motim que paralisou os trabalhos da Câmara Federal por 36 horas, na semana passada, em manifestação para tentar forçar o Legislativo a votar uma anistia para Jair Bolsonaro e os golpistas de 8 de janeiro. 

Após o encaminhamento dos nomes à Corregedoria da Casa, na última sexta-feira (08), o órgão tem 48 horas a contar a partir desta segunda-feira (11) para dar um parecer sobre o caso à Mesa Diretora. Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas, os processos voltarão à Mesa para, então, irem ao Conselho de Ética. 

Os parlamentares citados são todos da oposição ao governo Lula. A maioria, ou 12 são da bancada do PL, partido de Bolsonaro. Outros dois são do PP e do Novo. Inicialmente acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a deputada Camila Jara (PT-MS) não entrou na lista. 

Os deputados citados são:

1. Marcos Pollon (PL-MS)

2. Zé Trovão (PL-SC)

3. Júlia Zanatta (PL-SC)

4. Marcel van Hattem (Novo-RS)

5. Paulo Bilynskyj (PL-SP)

6. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

7. Nikolas Ferreira (PL-MG)

8. Zucco (PL-RS)

9. Allan Garcês (PP-TO)

10. Caroline de Toni (PL-SC)

11. Marco Feliciano (PL-SP)

12. Bia Kicis (PL-DF)

13. Domingos Sávio (PL-MG)

14. Carlos Jordy (PL-RJ)

Último a levantar-se da cadeira da Presidência da Câmara, Pollon é acusado de impedir a retomada dos trabalhos e de xingar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dias antes. Em postagem nas redes sociais, Pollon alegou ser “autista” e não entender o que estava acontecendo, sentando-se momentaneamente na cadeira de Motta para pedir conselhos a Van Hattem, que estava ao lado. Zé Trovão, segundo o PT, o PSB e o PSOL, é acusado de tentar impedir fisicamente o retorno de Motta à Mesa Diretora. 

Zanatta é acusada de usar a filha de quatro meses como “escudo”, além de colocar a bebê em ambiente de risco e de tensão. Bilynskyj e Van Hatten são acusados de “tomar de assalto e sequestrar” a Mesa Diretora do Plenário.

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