A policial penal Edvânia Vieira da Silva, de 44 anos, foi localizada sem vida em sua residência, no município de Patos, região do Sertão paraibano. O corpo foi localizado no sábado (8), dois dias após familiares e colegas perderem contato com ela. A porta da residência estava aberta, e exames iniciais apontaram sinais de esganadura e hematomas, mas nenhuma perfuração.
Edvânia trabalhava há 13 anos na Penitenciária Feminina de Patos e era conhecida pela dedicação e comportamento exemplar no serviço público. Natural de Paulo Afonso, na Bahia, ela foi sepultada em sua cidade natal.
O marido da policial, Leonardo Pereira Lima, de 38 anos, é apontado como principal suspeito do crime. Ele foi detido de forma temporária na cidade de Caetés, em Pernambuco, após ter deixado o local onde ocorreu a morte. A prisão ocorreu no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Ele deve ser levado de volta para a Paraíba, onde passará por audiência de custódia.
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Um ponto que despertou a atenção dos investigadores foi uma pichação no muro da residência, onde estavam escritas a expressão “X9” e a sigla “CV”, associada ao Comando Vermelho. A Polícia Civil apura se o suspeito teria feito a inscrição para simular uma execução e desviar o foco das investigações.
A ação que levou à prisão do acusado envolveu forças policiais da Paraíba e de Pernambuco, incluindo a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal.
Em comunicado oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba manifestou pesar pela morte da servidora, ressaltando sua dedicação, qualificação técnica e conduta exemplar. As investigações sobre o caso continuam em andamento.
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