Estudantes do curso de atualização de agentes populares promotores de territórios saudáveis e sustentáveis, vinculado ao projeto Cria Saúde, realizaram, na última sexta-feira (17), uma atividade de campo em quatro comunidades do Rio de Janeiro: Complexo do Alemão, Manguinhos/Jacarezinho, Maré e Rio das Pedras.
A iniciativa teve como foco observar de perto as condições de saúde locais e contribuir para o planejamento de políticas públicas mais alinhadas às necessidades de cada território.
A ação faz parte do programa Favelas e Periferias pelo Direito à Vida, desenvolvido pela Fiocruz, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (Lavsa/EPSJV/Fiocruz) e a Assessoria de Gestão Social de Farmanguinhos.
A proposta é unir formação prática e produção de conhecimento em saúde pública, fortalecendo o papel das comunidades como protagonistas na construção de soluções locais.
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Durante as visitas, os estudantes foram acompanhados por agentes comunitários de saúde e profissionais das Clínicas da Família, que colaboraram na coleta de informações sobre as condições de vida e saúde dos moradores.
O trabalho de campo foi fundamental para a construção de diagnósticos participativos, parte essencial da metodologia de Vigilância Popular em Saúde, que busca compreender os desafios de cada território a partir do olhar de quem vive nele.
O projeto Cria Saúde, coordenado pela Fiocruz com apoio de emenda parlamentar, integra o Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com a promoção da saúde, a formação cidadã e o fortalecimento das redes comunitárias nas favelas e periferias do país.
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