O Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) confirmou que enviará agentes para atuar durante o Super Bowl LX, agendado para fevereiro de 2026. A decisão foi tomada após a NFL anunciar o cantor porto-riquenho Bad Bunny como headliner do show do intervalo.
De acordo com o site TMZ, a escolha do artista despertou fortes reações em setores conservadores do governo. Corey Lewandowski, assessor do Departamento de Segurança Interna, classificou a decisão como “vergonhosa” e acusou Bad Bunny de ser “alguém que parece odiar a América”.
Em nota, a ICE endossou as declarações, afirmando que “não existe refúgio seguro para imigrantes ilegais criminosos violentos nos Estados Unidos”. A agência, responsável pela aplicação de leis de imigração e pela detenção de imigrantes em situação irregular em todo o país, já havia sido alvo de críticas anteriores devido a alegações de uso excessivo de força e repressão violenta em suas operações – incluindo casos de detenção de cidadãos americanos.
Esta não é a primeira vez que Bad Bunny se coloca em rota de colisão com setores conservadores dos EUA. Recentemente, o artista chegou a declarar que evitaria se apresentar no país em sua próxima turnê, temendo a presença de agentes de imigração em seus shows.
A medida reforça a tensão política e cultural em torno de grandes eventos esportivos e artísticos nos Estados Unidos, cada vez mais utilizados como palco de disputas ideológicas e imigratórias.
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