Um novo relatório do jornalista independente Ken Klippenstein aponta que o FBI, sob o governo Trump, estuda medidas para enquadrar pessoas transgênero na categoria de “extremistas violentos”. A discussão teria ganhado força após o assassinato, em 10 de setembro, do ativista conservador Charlie Kirk.
O principal suspeito do ataque, Tyler Robinson, vivia com um colega de quarto que, segundo autoridades, está em processo de transição de gênero. Esse parceiro, no entanto, não teve participação no crime e, de acordo com o governador de Utah, Spencer Cox, “tem colaborado amplamente com as investigações”. Ainda assim, fontes internas afirmam que o episódio vem sendo usado para sustentar planos de direcionar investigações contra pessoas trans.
De acordo com documentos citados por Klippenstein, a nova classificação daria ao governo Trump não apenas respaldo político, mas também espaço para intensificar a vigilância sobre esse grupo.
Eles estão mirando pessoas trans apenas porque o parceiro do atirador era trans
disse um alto funcionário da inteligência, que conversou sob anonimato com o repórter.
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Outro integrante da área de segurança nacional reforçou que não existe evidência sólida ligando a identidade de gênero do parceiro de Robinson às ações do suspeito. Mesmo assim, a morte de Kirk vem sendo interpretada dentro do governo como parte de uma “conspiração maior”.
O caso levanta preocupações entre defensores de direitos civis, que enxergam o movimento como tentativa de criminalizar a existência de pessoas trans. Para críticos, a iniciativa abre espaço para perseguições políticas e sociais mascaradas de segurança nacional.
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