Em um raro momento de sinceridade, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou que é preciso respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal que condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por liderar a trama golpista. Em um debate no sábado (13), no interior de São Paulo, o dirigente até alegou que a pena pode ter sido exagerada, mas não criticou a sentença.
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“O Supremo decidiu, nós temos que respeitar”, disse. O presidente do PL também admitiu que houve planejamento de um golpe de estado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, mas alegou que a iniciativa não foi consumada. A legislação brasileira pune o crime de tentativa de golpe de Estado.
As declarações de Valdemar provocaram um abalo entre os bolsonaristas, que insistem no discurso de que o ex-presidente estaria sendo vítima de uma perseguição política. As afirmações do dirigente deixam claro que o próprio presidente do PL já vê Bolsonaro como “carta fora do baralho” para as eleições de 2026, e que o partido tende a a abandonar o ex-presidente para se abraçar à pré-candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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