O mundo não gira, ele capota! Lembram da pergunta “e o INSS?”? Então, parece que ela não é mais prioridade para a extrema-direita.
O ministro do STF André Mendonça, ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, determinou que Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti não têm obrigação de comparecer à CPMI do INSS. Curiosamente, o “Careca do INSS” doou R$ 1 milhão para a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022.
Na última sexta-feira (12), o “Careca do INSS” e Camisotti foram presos pela PF sob alegação de risco de fuga e ocultação de patrimônio durante investigação sobre o esquema de fraudes no instituto. Só Antunes teria recebido cerca de R$ 53,58 milhões de associações e empresas envolvidas nos roubos de aposentados.
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Instalada no último dia 26 de agosto, a CPMI do INSS foi orquestrada pela extrema-direita, mas até agora foi um “tiro no pé” dos ultraconservadores, que pretendiam atingir o Governo Lula. Nas últimas semanas, interrogados e documentos comprovaram que importantes membros do Governo Bolsonaro foram avisados dos desvios, mas não fizeram nada para investigar as denúncias.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI, afirmou que vai recorrer com um mandado de segurança ao Supremo para tentar reverter a determinação de Mendonça.
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