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Microfone aberto flagra conversa sobre “imortalidade” entre Putin e Xi em desfile militar

Vladimir Putin e Xi Jinping: conversa sobre transplante de órgãos e "imortalidade". ((Foto: Alexander Kazakov/POOL/AFP)

Um episódio um tanto quanto estranho foi captado durante desfile militar que celebrou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Sino-Japonesa. Uma conversa entre Vladimir Putin e Xi Jinping foi captada por um microfone aberto da TV estatal chinesa, e o tema era nada peculiar: a possibilidade de transplantes de órgãos proporcionarem a conquista da imortalidade. Não demorou muito para esse momento ser reproduzido pelos veículos internacionais.

Enquanto caminhavam juntos pela Praça Tiananmen, os líderes da Rússia e da China trocaram impressões sobre os avanços da biotecnologia. O intérprete de Putin foi ouvido dizendo que transplantes de órgãos poderiam, no futuro, até proporcionar “imortalidade”. Xi respondeu destacando previsões de que a expectativa de vida humana pode chegar a 150 anos ainda neste século. Mais tarde, Putin confirmou a jornalistas que discutiu com Xi possibilidades de aumento significativo da longevidade.

A cena ocorreu diante de outros chefes de Estado convidados para a cerimônia, incluindo Kim Jong-un, da Coreia do Norte, que acompanhava sorridente a conversa, embora não estivesse claro se recebeu tradução simultânea do diálogo.

O evento foi marcado por forte simbolismo político e militar. A China exibiu equipamentos bélicos de fabricação própria e reuniu aliados estratégicos em uma clara demonstração de poder diante do Ocidente. Além de Putin e Kim, participaram o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, e outros líderes próximos a Pequim e Moscou.

Xi ainda reforçou seu apoio ao Irã, em reuniões bilaterais ao desfile. O líder chinês também exaltou a parceria com a Rússia, classificando o pais como um “exemplo de resistência às pressões internacionais”. Ficou claro que o governo chinês se esforça para conquistar alianças fora da órbita dos EUA e da Otan, de olho em uma nova projeção de sua narrativa geopolítica no cenário global.

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Henrique Romanine

Jornalista, colecionador de vinil e apaixonado por animais, cinema, música e literatura. Inclusive, sem esses quatro, a vida seria um fardo.

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