A quarta edição da OJU-Roda Sesc de Cinemas Negros traz uma seleção de filmes brasileiros dirigidos por cineastas negros ou com protagonistas negros, ressaltando a importância histórica do audiovisual na construção de novas narrativas e na descolonização do olhar.
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Com exibições de filmes, debates, oficinas, rodas de conversa e shows, a mostra celebra a diversidade de criadores e criadoras negros, destacando a potência artística e política do cinema brasileiro. A maior parte das atividades é gratuita e aberta ao público. O festival segue até o dia 11 de setembro.
A abertura acontece na próxima quarta-feira (3), no Cinesesc, com a pré-estreia de Suçuarana, dirigido por Clarissa Campolina e Sérgio Borges. O longa acompanha Dora, uma mulher de espírito nômade que viaja pelas estradas brasileiras em busca de uma terra misteriosa mencionada por sua mãe.
A programação ocupa unidades do Sesc na capital e região metropolitana de São Paulo (Cinesesc, 24 de Maio, Belenzinho, Campo Limpo, CPF, Pompeia, Vila Mariana e Osasco), além de cidades do interior e litoral como Araraquara, Bauru, Campinas, Ribeirão Preto, Santos e São José dos Campos. Parte das sessões também será realizada na Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo.
Entre os destaques da mostra estão Brasiliana: o Musical Negro que Apresentou o Brasil, de Joel Zito Araújo; Malês, dirigido por Antônio Pitanga e roteirizado por Manuela Dias, sobre a Revolta dos Malês, maior insurreição de pessoas negras escravizadas na Bahia; e Kasa Branca, de Luciano Vidigal, premiado no Festival Internacional de Cinema de Torino.
Ojú significa Olho
O nome do evento vem do Yorubá: “ojú” significa “olho”, referência ao ponto de partida da experiência cinematográfica. Já o termo “roda” simboliza o encontro e a troca, fortalecendo o compartilhamento de histórias e a construção coletiva de sentidos.
A programação completa está disponível no site do evento.
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