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Terremoto no Afeganistão deixa 812 mortos e mais de 2.800 feridos

Abalo sísmico causou pelo menos 812 mortos e mais de 2.800 feridos. (Foto: Wahidullah Kakar/AP)

Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o leste do Afeganistão na madrugada desta segunda-feira (1º), agravando ainda mais a situação de uma região que já vinha sofrendo com enchentes nos últimos dias. De acordo com o governo afegão, o abalo sísmico causou pelo menos 812 mortos e mais de 2.800 feridos – números que ainda podem aumentar, uma vez que as equipes de resgate continuam em busca de desaparecidos.

O epicentro do tremor foi localizado entre as províncias de Kunar e Nangarhar, uma área montanhosa próxima à fronteira com o Paquistão, a cerca de 200 quilômetros da capital Cabul. A topografia acidentada tem dificultado significativamente os trabalhos de socorro, que dependem majoritariamente de helicópteros para acessar as comunidades isoladas.

Sharafat Zaman, porta-voz do Ministério da Saúde afegão, confirmou em comunicado que “o número de mortos e feridos é alto”, mas ressaltou que, devido à dificuldade de acesso, muitas áreas ainda não conseguiram reportar seus balanços atualizados. Ele também fez um apelo por ajuda internacional diante da escala da tragédia.

O governo talibã, que assumiu o controle do país em 2021, emitiu uma nota afirmando que “todos os recursos disponíveis serão utilizados para salvar vidas”. No entanto, a infraestrutura limitada e a natureza remota das áreas afetadas representam enormes desafios logísticos.

Comunidades inteiras construídas com casas de barro – material vulnerável a abalos sísmicos – desmoronaram, deixando vilarejos completamente destruídos. Equipes de resgate, auxiliadas por moradores locais, trabalham contra o tempo para vasculhar os escombros em busca de sobreviventes, enquanto a comunidade internacional começa a organizar o envio de apoio humanitário.

Este já é considerado um dos terremotos mais letais a atingir o Afeganistão nos últimos anos, expondo a fragilidade da região frente a desastres naturais e a carência de infraestrutura adequada para respostas emergenciais.

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