O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, morreu aos 93 anos no domingo (24), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por familiares ao canal TV Globo.
Jaguar estava internado no Hospital Copa D’Or, tratando uma infecção respiratória que evoluiu com complicações renais. De acordo com a unidade de saúde, ele estava sob cuidados paliativos nos últimos dias.
Nascido em 29 de fevereiro de 1932, no Rio, Jaguar passou a infância e parte da adolescência entre Juiz de Fora (MG) e Santos (SP). De volta à capital fluminense, iniciou a carreira na revista “Manchete” em 1952, enquanto ainda trabalhava no Banco do Brasil — emprego que manteve até a década de 1970.
Foi nos anos 1960 que adotou o pseudônimo Jaguar, sob sugestão do também desenhista Borjalo. Mas foi em 1969 que sua trajetória se tornou marcante, ao fundar, ao lado de outros jornalistas e humoristas, o icônico jornal “O Pasquim”. A publicação se notabilizou pelo conteúdo ácido e pela corajosa oposição à ditadura militar, tornando-se símbolo de resistência e humor inteligente no país.
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O velório será realizado nesta segunda-feira (25), das 12h às 15h, na Capela Celestial do Crematório Memorial do Carmo, na zona norte do Rio. A cremação está marcada para as 15h.
Jaguar deixa um legado como um dos nomes fundamentais do humor gráfico e do jornalismo crítico brasileiro.
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