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Governo reage ao tarifaço da direita comprando perecíveis que iriam aos EUA

O programa de compra de perecíveis integra o Plano Brasil Soberano, que também prevê linha de crédito emergencial para empresas afetadas, adiamento de tributos e estímulos às compras públicas. (Foto: Divulgação)

O governo federal anunciou na última quinta-feira (21) que vai comprar alimentos perecíveis que deixarão de ser exportados aos Estados Unidos em razão do tarifaço costurado por Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Donald Trump. A medida deve abranger frutas, peixes e carnes com foco principal nos pequenos produtores afetados pelas imposições da direita.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, assegurou preços compatíveis com os praticados no mercado interno e reafirmou o esforço de levar a medida a outros níveis da administração.

O governo vai estimular que estados e municípios adquiram esses produtos pelos programas públicos de alimentação escolar

afirmou Teixeira, que também se disse otimista quanto às negociações futuras com o governo Trump.

Tenho esperança de que possamos chegar daqui a uma semana com a carne, o café e a manga excetuados do tarifaço americano. O mercado norte-americano não tem como substituir os produtos brasileiros em preço e qualidade

complementou.

O programa integra o Plano Brasil Soberano, que também prevê linha de crédito emergencial para empresas afetadas, adiamento de tributos e estímulos às compras públicas. Mais do que uma resposta imediata, a ação recoloca o Estado como agente central na proteção dos direitos básicos à produção e à alimentação, em contraponto a um mercado incapaz de se autorregular.

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