A administração do presidente Donald Trump determinou uma avaliação rigorosa das exposições dos principais museus de Washington, com o objetivo de garantir que estejam alinhados com sua visão de “excepcionalismo americano” e eliminem narrativas consideradas “divisórias ou partidárias”. Basicamente, o presidente dá mais um passo revisionista e ditatorial em seu mandato.
Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump tem buscado maior controle sobre instituições culturais, mesmo enquanto corta verbas para artes e humanidades. A medida afetará oito museus administrados pela renomada Smithsonian Institution, incluindo o Museu Nacional de História Americana, o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana e o Museu Nacional do Indígena Americano.
Segundo uma carta oficial publicada no site da Casa Branca, a análise vai abranger exposições e textos (contexto histórico e tom das informações) materiais educacionais (incluindo conteúdo digital); programação e conservação de acervos.
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O objetivo declarado é “restaurar a confiança” nessas organizações, eliminando perspectivas que a administração considera políticas ou controversas.
As instituições estadunidenses seguem inertes diante do autoritarismo trumpista naquela que é risivelmente chamada de “maior democracia do mundo”
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